MAGO LADINO
PROFECIAS
Mago
Ladino era uma figura lendária na Europa do século 18, mais particularmente em
Veneza, porém pouco se sabe de sua vida real a não ser algumas suposições, como
o de ser este pseudônimo usado para encobrir algum famoso alquimista da época.
A razão de tal notoriedade foi a sua obra intitulada "Jardim
Profético", uma coletânea de poesias com predições do futuro. Veja abaixo
alguns exemplos incríveis destes versos que já se realizaram:
Neste, prenuncia-se o automóvel, o avião e o desenvolvimento da tecnologia:
"Carros e carroças de servos e vassalos
Serão guiados sem cavalos.
Pássaros de ferro e de madeira
passarão sem deixar esteira.
Máquinas estranhas, na cidade cruel,
farão do mundo uma Babel.
Servo será o homem e a máquina a patroa,
em um mundo de escravos sem coroa.
Será a máquina o novo evangelho
e a sua lei levará ao esfacelo.
Idade da máquina, idade das dores.
Pobres homens: as vereis de todas as cores!"
Aqui fica claro a destruição de Nagazaki e Hiroshima, e do uso da energia nuclear:
"Quando o homem conhecer o fogo solar
a humanidade vai correr um perigo mortal.
Duas serão as cidades imperiais
a conhecer os funerais.
A cidade nova e a cidade negra
serão queimadas na primavera.
Do sol da morte ao sol da vida;
o raio de sol curará a ferida.
Com o raio de sol falarão os gentios,
através dos mares, das montanhas, dos ventos.
E o raio de sol conservará as memórias
de povos inteiros. E de suas glórias."
Agora os versos que dizem respeito ao futuro:
"A grande seca levantará a poeira,
Europa e Ásia devastadas por um vendaval.
Depois, muito rápido chegará a chuva,
mas será pior do que o veneno.
No céu, sobre as nuvens, vagueia a morte,
que cai com a água sobre toda a corte.
Veneno a chuva, veneno a terra, veneno a planta:
na torre quadrada a coruja canta.
Cada gota de chuva é uma carícia fatal
porque prepara um funeral.
Essa água branca supera toda a fantasia
e conclui a limpeza."
"Sete chagas na idade estelar
cairão sobre a colmeia humana.
Estéril será o homem e estéril a terra;
pão e solidão serão uma guerra.
Estéril será o coração:
faltará o complemento da paixão.
Veneno será o ar, a água e o gramado;
o mundo todo está envenenado.
A peste verde explodirá no aparador,
quando o mundo for um poço de violência.
A última chaga sangrenta
será a Babel da fala."
"Não acrediteis mais na estrela polar;
ela caiu no mar.
No tempo da máquina voadora,
o homem orienta-se com um monstro falador.
É esse o tempo em que o dia e a noite
terão mudado suas rotas.
O Ocidente irá em direção ao Oriente;
serão trocados o Levante e o Poente.
Então aparecerão os homens-espuma,
astutos, inteligentes, leves como pluma.
Virão de mundos longínquos,
mas sem deixar um amanhã."
"No lugar da cruz escura
será levantada a meia-lua.
Com os mármores romanos da nova Judéia
será edificada a itálica mesquita.
Reabrir-se-ão as catacumbas,
enquanto sobre Roma cairão as bombas.
Sobre o mármore da matriz de Milão
será lançado um casaco vermelho.
Sobre o mar de Veneza, a bela,
chegará a turca caravela.
E finalmente sobre a cidade do lírio
espalhar-se-á uma grande fumaça."
"Roma, filha degenerada,
acabarás nas cinzas.
E o sinal do grande evento
encontrá-lo-ás na glória do Advento.
Esse será o tempo do papa solar;
vermelho será o hábito talar.
Mas o touro egípcio arreado à festa
tornará a cabeça.
Cem luas durará a luta
e o cálice acabará na gruta.
Enquanto sobre o monte Alphano
aparecerá o papa anglicano."
"No umbigo do solo africano
abrir-se-á um grande vulcão.
E nova será Pompéia e nova Herculano
naquele grande pântano.
Caminharão os continentes
nesses tempos terríveis.
A África esmagará a terra do mago
e do nosso mar fará um lago.
A Austrália será Ásia e a planície
será montanha abandonada e obscura.
Onde o deserto queima, haverá uma estufa;
onde há gramado, haverá terra seca."
"No segundo paraíso terrestre
não encontrareis mais rosto triste.
Sereno estará o homem e doce será a vida
em um terço da Terra, sem subida.
Três vezes o trigo amadurecerá no campo;
não haverá mais granizo nem relâmpago.
O homem trabalhará sem suor
e não haverá mais um dono do navio.
Médicos e boticários terão de mudar de profissão
porque terminou o tempo da lamentação.
A morte será queimada
e o homem terminará a vida em uma grande risada."
Neste, prenuncia-se o automóvel, o avião e o desenvolvimento da tecnologia:
"Carros e carroças de servos e vassalos
Serão guiados sem cavalos.
Pássaros de ferro e de madeira
passarão sem deixar esteira.
Máquinas estranhas, na cidade cruel,
farão do mundo uma Babel.
Servo será o homem e a máquina a patroa,
em um mundo de escravos sem coroa.
Será a máquina o novo evangelho
e a sua lei levará ao esfacelo.
Idade da máquina, idade das dores.
Pobres homens: as vereis de todas as cores!"
Aqui fica claro a destruição de Nagazaki e Hiroshima, e do uso da energia nuclear:
"Quando o homem conhecer o fogo solar
a humanidade vai correr um perigo mortal.
Duas serão as cidades imperiais
a conhecer os funerais.
A cidade nova e a cidade negra
serão queimadas na primavera.
Do sol da morte ao sol da vida;
o raio de sol curará a ferida.
Com o raio de sol falarão os gentios,
através dos mares, das montanhas, dos ventos.
E o raio de sol conservará as memórias
de povos inteiros. E de suas glórias."
Agora os versos que dizem respeito ao futuro:
"A grande seca levantará a poeira,
Europa e Ásia devastadas por um vendaval.
Depois, muito rápido chegará a chuva,
mas será pior do que o veneno.
No céu, sobre as nuvens, vagueia a morte,
que cai com a água sobre toda a corte.
Veneno a chuva, veneno a terra, veneno a planta:
na torre quadrada a coruja canta.
Cada gota de chuva é uma carícia fatal
porque prepara um funeral.
Essa água branca supera toda a fantasia
e conclui a limpeza."
"Sete chagas na idade estelar
cairão sobre a colmeia humana.
Estéril será o homem e estéril a terra;
pão e solidão serão uma guerra.
Estéril será o coração:
faltará o complemento da paixão.
Veneno será o ar, a água e o gramado;
o mundo todo está envenenado.
A peste verde explodirá no aparador,
quando o mundo for um poço de violência.
A última chaga sangrenta
será a Babel da fala."
"Não acrediteis mais na estrela polar;
ela caiu no mar.
No tempo da máquina voadora,
o homem orienta-se com um monstro falador.
É esse o tempo em que o dia e a noite
terão mudado suas rotas.
O Ocidente irá em direção ao Oriente;
serão trocados o Levante e o Poente.
Então aparecerão os homens-espuma,
astutos, inteligentes, leves como pluma.
Virão de mundos longínquos,
mas sem deixar um amanhã."
"No lugar da cruz escura
será levantada a meia-lua.
Com os mármores romanos da nova Judéia
será edificada a itálica mesquita.
Reabrir-se-ão as catacumbas,
enquanto sobre Roma cairão as bombas.
Sobre o mármore da matriz de Milão
será lançado um casaco vermelho.
Sobre o mar de Veneza, a bela,
chegará a turca caravela.
E finalmente sobre a cidade do lírio
espalhar-se-á uma grande fumaça."
"Roma, filha degenerada,
acabarás nas cinzas.
E o sinal do grande evento
encontrá-lo-ás na glória do Advento.
Esse será o tempo do papa solar;
vermelho será o hábito talar.
Mas o touro egípcio arreado à festa
tornará a cabeça.
Cem luas durará a luta
e o cálice acabará na gruta.
Enquanto sobre o monte Alphano
aparecerá o papa anglicano."
"No umbigo do solo africano
abrir-se-á um grande vulcão.
E nova será Pompéia e nova Herculano
naquele grande pântano.
Caminharão os continentes
nesses tempos terríveis.
A África esmagará a terra do mago
e do nosso mar fará um lago.
A Austrália será Ásia e a planície
será montanha abandonada e obscura.
Onde o deserto queima, haverá uma estufa;
onde há gramado, haverá terra seca."
"No segundo paraíso terrestre
não encontrareis mais rosto triste.
Sereno estará o homem e doce será a vida
em um terço da Terra, sem subida.
Três vezes o trigo amadurecerá no campo;
não haverá mais granizo nem relâmpago.
O homem trabalhará sem suor
e não haverá mais um dono do navio.
Médicos e boticários terão de mudar de profissão
porque terminou o tempo da lamentação.
A morte será queimada
e o homem terminará a vida em uma grande risada."
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